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Painel: atuação das mulheres no setor aeroespacial

A major  Thaís Franchi Cruz, engenheira de Ensaios em Voo do DCTA/IFI, que participará da mesa-redonda

 

Elas voam alto. Algumas levam os sonhos ao espaço. Mas para decolar tiveram que enfrentar barreiras invisíveis e preconceitos latentes contra as mulheres que optam por uma profissão no setor aeroespacial.

Para debater este tema, o V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação convidou seis mulheres incríveis que ultrapassaram todos os obstáculos que encontraram pelo caminho e vencem, a cada dia, os desafios de ser mulher nesta área predominantemente masculina.

As painelistas são Mariana Luz (diretora superintendente do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa), Solange Galante (jornalista de aviação), Cmte. Luciana Carpena Medeiros (comandante da Azul Linhas Aéreas), Maj. Eng.Thaís Franchi Cruz (primeira mulher engenheira de Aeronáutica de Ensaios em Voo no DCTA/IFI), Dra. Thelma Krug (doutora de Estatística Espacial no INPE) e Marina Ribeiro (bacharel em aviação civil e estudante do curso de piloto privado).

Essas profissionais conquistaram lugar de destaque no setor aeroespacial graças à competência, inteligência e a habilidades que as projetaram em suas áreas de atuação. É sobre essa experiência e sobre as perspectivas desse mercado que elas vão falar no V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação.

O painel “As mulheres no setor aeroespacial” vai acontecer no dia 2 de junho, sexta-feira, das 14h às 15h30.

Pioneiras

Engana-se quem pensa que a atuação feminina na aviação teve início recentemente.

Como mostra o livro Mulheres na Aviação, do Instituto Embraer, foi ainda na década de 1920, quando as mulheres lutavam por igualdade de direitos civis e políticos, que as pioneiras Thereza Marzo, Anésia Pinheiro Machado, Ada Leda Rogato e Joana Martins Castilho D’Alessandro – esta última de Taubaté – ousaram pilotar um avião no Brasil.

Apesar do pioneirismo e sucesso dessas grandes aviadoras, somente na década de 1980 a FAB (Força Aérea Brasileira) passou a receber mulheres em seus quadros, e só em 2006 a primeira turma de oficiais-voadoras foi formada.

No ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), que permitiu o ingresso de mulheres em 1996, elas ainda são cerca de 10% do total de alunos formados pelo instituto – o que é baixo, já que as mulheres representam 51,4% da população (IBGE/2015).

Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que as mulheres representam apenas 16,56% do total de trabalhadores que atuam na indústria aeroespacial.

Diante desse cenário, a organização do V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação deseja que o painel “As mulheres no setor aeroespacial”, além de reconhecer o trabalho das mulheres que já atuam setor, atraia o interesse de jovens estudantes, visando ampliar a tão necessária participação feminina na pesquisa e na indústria aeroespacial no Brasil.

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SERVIÇO

O que: Painel “As mulheres no setor aeroespacial”
Onde: V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação, na APVE, Alameda Cândido Marciano Leite, 88, em São José dos Campos (SP)
Quando: 2 de junho, das 14h às 15h30
Mediador: Fernando Francisco, apresentador de TV

Painelistas:
Mariana Luz – diretora superintendente do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa
Solange Galante – jornalista de aviação
Cmte. Luciana Carpena Medeiros – comandante da Azul Linhas Aéreas
Maj. Eng. Thaís Franchi Cruz – engenheira eletrônica e de ensaios em voo (DCTA/IFI)
Dra. Thelma Krug – doutora de estatística espacial no INPE
Marina Ribeiro – Bacharel em aviação civil e estudante do curso de piloto privado


As brasileiras pioneiras na aviação

 

A aviadora Anésia Pinheiro Machado; ao lado, uma mensagem de felicitações que ela recebeu de Santos Dumont

Acima a aviadora brasileira Ada Leda Rogato,  que cruzou as Américas até o Alasca em uma aeronave monomotor Cessna 140

 

 

 

 

 

 

 

 

O brevê de Thereza Marzo para voos internacionais Joana Martins Castilho D’Alessandro, de Taubaté